SUZANA KILPP
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fev 22 2016

Percepção e memória

Para Bergson, a matéria é um conjunto de “imagens”, sendo que a imagem é uma existência situada entre a “coisa” e a “representação”. De saída, há aí a expressão de uma inevitável mediação, ao que o autor acrescenta: Chamo de matéria o conjunto das imagens, e de percepção da matéria essas mesmas imagens relacionadas à ação possível de uma certa imagem determinada, “meu corpo”. Tudo se passa como se, nesse conjunto de imagens que chamo universo, nada se pudesse produzir de realmente novo a não ser por intermédio de certas imagens particulares, cujo modelo me é fornecido por meu corpo.
Inicialmente haveria o conjunto das imagens, e, nele, existiriam “centros de ação” contra os quais as imagens interessantes pareceriam se refletir. Deste modo, com a reflexão das imagens interessantes, nasceriam as percepções e seriam preparadas as ações. O corpo é o que se desenharia no centro dessas percepções, e se deveria relacionar tais ou quais ações à pessoa do corpo. (Assim, não haveria percepção que não estivesse impregnada de lembranças, ainda que diferentes ordens e naturezas)

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By suzana • Referências •

fev 8 2016

Imagens demais

Anos atrás uma amiga violonista dizia de sua necessidade de preservar paredes brancas em sua casa, para que pudesse preenchê-las com sua imaginação imaterial. Na semana passada, a Lara me contou a história do músico que inventou sete minutos de silêncio num concerto, introduzindo assim o silêncio na música. Chico Buarque, há tempo, falou poeticamente que um copo vazio está cheio de ar. Esses, os artistas.
Vejamos os pensadores. A respeito dos dadaístas, Walter Benjamin disse que eles recuperaram para a arte a experiência tátil, a mais fundamental de todas. Ítalo Calvino, diante da inexorabilidade das mediações verbais do mundo, propõe levantar os olhos da página para sondar a escuridão. Suely Rolnik, face à comunicação de massa, fala da necessidade de des-anestesiamento das subjetividades.

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By suzana • Notas •

jan 20 2016

Referências fundantes das audiovisualidades nas mídias

Primeira referência: As mídias são como corpos que percebem. E que têm memória.
Segunda referência: A nossa percepção da matéria audiovisual se expande com a expansão de nosso repertório. Essa percepção pode estar em função da ação imediata (e então o que é acionado é a memória hábito) ou do conhecimento/criação (é preciso superar a necessidade imediata de agir e expandir a memória, em direção à memória pura, que, no entanto, é puro devir). Portanto, a constituição e ampliação de repertórios são fundamentais para a percepção de audiovisualidades.

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By suzana • Referências •

jan 20 2016

Arte e publicidade

Desculpem os cortes, mas pediram que eu fosse breve. Quando se tem pouco tempo, ocupá-lo bem adquire certa importância, pois a vida tem que valer a pena. Já dizia Fernando Pessoa que tudo vale a pena se a alma não é pequena.
Nesses dias velozes, temos de cuidar para que a pressa não nos atropele e às razões que temos para viver, para que não apequenemos nossas almas nem anestesiemos as vibrações de nosso corpo, que tem seu próprio ritmo.

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By suzana • Notas •

nov 18 2010

Marshall McLuhan

MARSHALL MCLUHAN (1911 – 1980) http://www.infopedia.pt/$marshall-mcluhan Teórico canadiano, Herbert Marshall McLuhan nasceu a 21 de Julho de 1911, em Edmonton, Alberta, e estudou a comunicação de massas, particularmente as consequências das alterações das tecnologias da comunicação na cultura e na sociedade humanas (desde a escrita à imprensa e da imprensa aos media electrónicos). Na época, […]

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By suzana • Biografias, Sem categoria • • Tags: Audiovisualidades Digitais, Marshall McLuhan

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Suzana Kilpp é professora e pesquisadora do PPG em Ciências da Comunicação e do Curso de Comunicação Digital, na UNISINOS. É especialista em Cultura Brasileira, mestre em História do Brasil e doutora em Ciências da Comunicação.

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